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Histórico do Núcleo

 

O Nemesis iniciou suas atividades em dezembro de 1996 e desde então contou com o patrocínio do Programa de Núcleos de Excelência (convênios CNPq/PRONEX 663291/1996-8 - FUJB Proc. nº 9416-1 de 1997 a 2003 e CNPq/FAPERJ Proc. nº E-26/171.185/2003 de 2003 a 2006) e esteve sediado na Diretoria de Estudos Macroeconômicos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA/DIMAC). O papel do IPEA foi fundamental pelo constante incentivo às linhas de pesquisa por parte da direção e dos técnicos e pelo apoio recebido em termos de espaço físico, suporte administrativo, infra-estrutura computacional, e sobretudo pelo empenho e entusiasmo de sua equipe de programadores e analistas de sistema.

Além do IPEA, núcleo que sempre congregou pesquisadores de várias nacionalidades e instituições destacando-se a FACC-UFRJ, FEA-USP, Departamento de Geografia da UFF e, no exterior, University of Califórnia-Riverside, Destin/LSE e Columbia University. Menção especial deve ser feita ao IBGE pelo apoio técnico na montagem das bases de dados e a FUJB pelo suporte dado no gerenciamento administrativo e contábil do projeto original.

As pesquisas do Nemesis possuem caráter multidisciplinar demonstrado pela diversidade das áreas de conhecimento abrangidas -- economia, demografia, meio ambiente, história, geografia, biblioteconomia -- e interdisciplinar que se revela nas temáticas e métodos de investigação.

Os resultados do NEMESIS foram amplamente satisfatórios. Além dos artigos em revistas especializadas e textos para discussão, foram publicados livros consolidando resultados de pesquisa como Andersen et al. (2002), Andrade e Serra (2001) e Helfand e Rezende (2004). Em termos metodológicos, o núcleo difundiu técnicas de análise inovadoras. Em termos de base de dados, o núcleo trouxe contribuição significativa para as pesquisas econômicas sobre o Brasil com a criação e desenvolvimento do Ipeadata, em particular com a organização e divulgação de bases de dados municipais.

A organização como núcleo de excelência foi fundamental em vários aspectos. Primeiro, o volume e a flexibilidade no uso dos recursos propiciada pelo PRONEX foi crucial para viabilizar a exploração das sinergias entre diversas linhas de pesquisa, em particular na geração e compartilhamento de base de dados que, em pesquisas isoladas, não justificariam os esforço e os custo de organização; segundo, o intercâmbio de metodologias analíticas e empíricas nos seminários de acompanhamento do próprio NEMESIS e em outros seminários e conferências relevantes; terceiro, a colaboração dos pesquisadores visitantes, em particular estrangeiros; quarto, a agilidade na contratação de assistentes e estagiários, bem como a aquisição de material permanente e de consumo necessário às pesquisas, destacando-se a atualização e renovação do acervo de programas de computadores e da própria infra-estrutura computacional.

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